22 janeiro 2014

Pescadinha de rabo na boca

Não há nada a acrescentar, o João Ramos de Almeida conta a história toda aqui.

É simples e elegante: os prejuízos dos bancos são transformados em créditos fiscais ao longo dos próximos doze anos e esses créditos são declarados dívida do Estado aos bancos. Aumenta o valor contabilístico do défice, mas protege os balanços dos bancos, que passam a ter como activos ... a parte dos prejuízos que o Estado lhes vai pagar.

Lembra-se do início? Ao princípio, eram prejuízos dos bancos. Acabam em activos dos bancos e em dívida do Estado aos bancos. Percebeu como isto funciona?

3 comentários:

  1. essa merda é inacreditável
    isso é completamente inacreditável - a sério ó Chico: pouca contabilidade? porra!

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  2. Quero fazer um comentário sobre o texto que o Francisco escreveu sobre a banca, no dia 22 de Janeiro, mais uma vez muito assertivo.

    Quando é que aparecem políticos que ponham cobro a esta vergonha?!

    Esta gente que nos governa em Portugal, como nos países da União Europeia, acham os bancos uns verdadeiros Deuses.

    Está em grande parte na nossa mão alterar esta situação. Só não há alternativa nas ditaduras de direita ou de esquerda.

    Carlos Silveira

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