27 fevereiro 2014

Desigualdades

Neste artigo (aqui) percebemos bem uma das singularidades mais fortes da sociedade portuguesa contemporânea: apesar da possibilidade de mudança social e dos progressos das políticas públicas (a escolaridade dos jovens com 21 anos triplica a dos pais), mantém-se a divergência face à média da união europeia (7-8 anos de escolaridade média em Portugal face a 11-12 na União europeia) e, principalmente, o peso explicativo das pertenças de classe: mais reprovações nos jovens com pais pouco escolarizados e/ou operários ou trabalhadores não qualificados; discriminação precoce das raparigas no mercado de trabalho.

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