«Amanhã a Troika vai embora, mas deixa esta dívida atrás de si. Com ela, a garantia de visitas regulares do FMI, que nunca confia o seu dinheiro a mãos demasiado democráticas. Com ela, um plano detalhado de pagamentos, com metas e velocidades previamente acordadas com o governo.
Amanhã a Troika vai embora mas deixa um outro pacto de regime em sua substituição: o Tratado Orçamental. É a austeridade feita lei e a garantia da ingerência de Bruxelas sempre que isso não for cumprido.
Amanhã a Troika vai embora mas os salários não são devolvidos, nem o SNS, nem as pensões, nem os impostos, nem os empregos, nem o futuro.
Amanhã, a Troika vai embora. E cá vai, um brinde de Murganheira ao novo 25 de Abril! Não tens nojo?»
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