21 maio 2014

Pelo meu relógio são horas de votar

2 comentários:

  1. um conceito interessante: quem vai a manifestações também vai à praia em dia de eleições e quem não se manifesta, é mais participativo no processo eleitoral.

    Estranho... as pessoas estarem dispostas a usarem o seu tempo para participar em manifestações, algo perfeitamente enquadrado no processo democrático, mas essa disponibilidade de participação activa acaba no dia de voto, dia em que preferem ir para uma sardinhada com os amigos.

    Futurologia... crer como provável uma vitória esmagadora da oposição, caso o pessoal das sardinhadas fosse votar. ah, a ironia dos estudos de intenção de voto, que dizem exactamente o contrário.

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    1. Está a partir do princípio (errado) que não existe abstenção enquanto forma de protesto com quem tem desgovernado o país nas últimas décadas. Mas se todos os que protestaram na rua, no facebook e nas caixas de comentários dos blogs nos últimos anos tivessem comparecido nas urnas a 25 de maio, não haveria estudo de intenção de voto que valesse ao seu argumento... Já para não falar que o voto de protesto (vd. caso do Marinho Pinto) foi muito desvalorizado, para não dizer escondido, nesses mesmos estudos publicados nas vésperas das eleições europeias.

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