30 dezembro 2014

O mais lido de 2014: Ajudar o Duarte Marques a perceber a diferença entre o sujeito e o predicado


Duarte Marques estreou o seu espaço de opinião no Expresso. Da sua leitura percebemos que os métodos de estudo de Miguel Relvas fizeram escola no PSD. Mas nem tudo está perdido. O Inflexão quer ajudar Duarte Marques a escrever em bom português. Vejamos:


Na primeira versão, o texto começava com: "Era, inevitável escrever sobre a novela atual do Partido Socialista.". Alguém criticou e o Duarte corrigiu. Boa, Duarte. Avante.


O uso do pronome relativo "onde" não pode referir-se a um acontecimento, sendo apenas utilizado em referência a um lugar. A conjunção preposicional “sobre” não pode ser separada do sujeito que a precede. É errado separar as formas verbais do verbo “precisar” da preposição simples “de” que a segue. O conector de comparação “como” não deve, neste tipo de frases, ser precedido por uma vírgula. “De facto”, sendo um grupo móvel, deve estar sempre entre vírgulas (ou em início/fim de frase). Continuemos.




As orações subordinadas relativas explicativas devem estar sempre entre vírgulas. “Afinal”, sendo um grupo móvel, deve estar sempre entre vírgulas (ou em  início/fim de frase).




As orações finais não podem ser introduzidas por uma vírgula, excepto se precedidas por grupos móveis. “Iniciativas” é um substantivo feminino do plural. Não há razão para a preposição “por”, neste tipo de frases, ser precedida por uma vírgula, ainda que a oração seja negativa. As orações relativas não devem ser precedidas por vírgulas (excepto em casos de grupos móveis). Os complementos determinativos não podem ser separados dos sujeitos por vírgulas. A conjunção “mas”, ao contrário de “porém” ou “todavia”, não deve ser seguida por uma vírgula.



O complemento circunstancial de lugar não deve ser precedido por uma vírgula. 



“Mas”, ao contrário de “porém” ou “todavia”, não deve ser seguido por uma vírgula. As orações subordinadas relativas restritivas não têm uma vírgula antes. O pronome relativo “que” não deve ser precedido por uma vírgula (excepto em casos de grupos móveis). Uma vírgula nunca pode separar um sujeito de um predicado. Em frente.



A oração explicativa não pode ter ali uma vírgula, uma vez que a seguir à conjunção “e” não está um grupo móvel, sendo meramente necessário fazer a adição. A conjunção “entre” não deve ser precedida por
uma vírgula se faz referência ao grupo gramatical que imediatamente a precede.



Não há motivo para se separar o complemento circunstancial de lugar da forma verbal. É errado separar o sujeito do predicado. “Sobretudo”deve estar entre vírgulas (principalmente quando se opta por pôr uma a seguir ao advérbio).

É tudo, Duarte. Boa estreia!

*O elaborado trabalho de ajuda ao Duarte Marques contou com o conhecimento especializado da Ana Bárbara Pedrosa e os meus extensos atributos no manuseamento do Paint. 

6 comentários:

  1. Que fartote de rir! Obrigado pelo momento de descompressão e por prestigiar a nossa língua tão destratada por estes papagaios.

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  2. Pode ser até que tenha razão, mas indique-me, p.f., uma gramática onde eu possa confirmar, e aprender, essas regras todas.

    Antecipadamente agradecido

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    1. Antes de pegar numa gramática sem saber interpretá-la, sugiro que repita primeiro a escola primária.

      Não tem que agradecer.

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  3. É evidente que Dm não sabe escrever. Mas as ideias e as opiniões que transmite são evidentes. E o que é mais importante, ridicularizar DM ou desmontar e denunciar a sua argumentação anti-"democrática" ?

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  4. É evidente que não sabe. É também evidente que não lhe fez falta, nem para subir no psd nem para escrever no expresso. Isto diz tudo so sistema vigente.

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