22 julho 2014

Treze indícios da coerência de Frankie Chavez


Haverá poucos instrumentos musicais tão famosos como as guitarras. Talvez por isso seja tão difícil alguém destacar-se não como um bom guitarrista, mas como um guitarrista realmente original e que introduz algo novo além de uma boa noção técnica. Creio que Frankie Chavez é bom exemplo disso: combina a noção técnica dos melhores guitarristas mas apresenta-nos uma sonoridade suficientemente original para poder ser considerado um dos melhores guitarristas portugueses da atualidade. 

Este seu terceiro disco, depois do homónimo "Frankie Chavez" e do original "Family Tree", combina os bons vícios do formato "one man band" que seguiu até este álbum e alimenta uma maturidade no seu percurso que lhe permite entrar em incursões mais pesadas e rápidas, sem perder a essência de uma música fluída que trespassa a influência country, blues, blues-rock, rock, música tradicional portuguesa e outras coisas difíceis de encaixar. Vale a pena investir nas treze músicas em que ele se concentrou nos últimos anos. Sabem muito bem e indiciam uma carreira sólida e sobretudo muito coerente. 




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