09 janeiro 2015

Ricardo Cabral: A privatização do Novo Banco

  • «Este é o ponto mais chocante do caderno de encargos. O Novo Banco é um banco com 72,5 mM€ de activos e passivos (a 4 de Agosto de 2014). Portanto, de acordo com o caderno de encargos, permite-se que empresas financeiras de dimensão muito inferior façam uma oferta de compra de um banco que pode ser 725 vezes maior que a empresa financeira adquirente. Tal tipo de alavancagem e risco, se correr bem, permite à empresa adquirente lucros elevados e crescer rapidamente. Se correr mal, de acordo com as regras europeias, muito provavelmente será necessário o “bail-in”, eufemismo que significa que os depositantes e outros credores seriam chamados a suportar os custos de uma segunda resolução do banco.»

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