12 janeiro 2015

Sérgio Monteiro tem condições para ser Secretário de Estado?

  • «Enquanto administrador do consórcio privado Elos, Sérgio Monteiro  negociou e assinou um empréstimo, com contratos swaps associados, para construir o troço da linha de TGV Poceirão-Caia. Já como secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações, negociaria a transferência desses swaps para a Parpública, com perdas atuais de 152,9 milhões de euros.»

  • Caso AELO (Auto-Estradas do Litoral Oeste): Nos documentos desta PPP tornados públicos, duas assinaturas destacam-se das restantes. A do então administrador responsável pela participação do Banco Caixa BI, o actual Secretário de Estado, Sérgio Monteiro, e a da sua futura assessora no governo, Teresa Falcão, responsável pela elaboração jurídica do contrato em representação da Vieira de Almeida e Associados.
  • Caso Teresa Falcão: Uma dessas assessoras de Sérgio Monteiro foi Teresa Empis Falcão, contratada em exclusividade até 22 de janeiro de 2014, sendo exonerada com louvores do secretário de Estado, que salientou o "papel determinante que teve para o sucesso do Programa de Privatizações constante do Memorando de Entendimento acordado entre o Estado Português, o FMI, o BCE e a CE.". Todavia, a ausência de Empis Falcão do Ministério do Ministério da Economia durou apenas um dia. A 23 de janeiro, foi assinado um contrato de prestação de serviços por Carlos Nunes Lopes, chefe de gabinete de Sérgio Monteiro, garantindo o pagamento de 31 mil euros a Empis Falcão por serviços jurídicos.

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