Ainda assim, vale a pena lembrar. O Observador foi forjado a partir das vontades e tostões de:
- Luís Amaral, ex-quadro da Jerónimo Martins.
- António Pinto Leite, destacado advogado da MLGTS e presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores
- António Viana Batista, membro da administração da Jerónimo Martins
- Pedro de Almeida, dono da Ardma, holding do mercado de contentores, principal interessada na privatização da CP Carga.
- João Fonseca, ex-diretor do Deutsch bank e accionista de referência da Atrium, sociedade gestora de grandes fortunas.
- Carlos Moreira da Silva, administrador da SONAE;
- Duarte Schmidt Lino, sócio da maior sociedade de advogados em Portugal, a PLMJ
- Duarte Vasconcelos, da Vasconcelos Arruda Advogados e ex-assessor de Oliveira e Costa (BPN) no Governo de Cavaco Silva.
- António Champalimaud (filho), dono da Holdaco.
- João de Castello Branco, sócio-director da McKinsey & Company (seguros) em Lisboa.
- Pedro Martinho, administrador do grupo Eurocash (supermercados e distribuição na Polónia).
- Filipe Simões de Almeida, administrador da Deloitte em Portugal.
- João Talone, ex-administrador do BPN e EDP, agraciado por Cavaco Silva em 2006, atual emissário dos Rothschild em Portugal.
- Jorge Bleck, sócio da Vieira de Almeida (advogados), principal sociedade contratada pelo Estado.
Por tudo isto, quando por ocasião dos 40 anos da assembleia constituinte, o Observador lança uma campanha pública pela revisão da Constituição, percebemos ao que vem este jornal da direita aflita. A 6 meses das eleições, não se trata de impor um tema que a maioria não quer, que o PS dispensa e que Cavaco não dá suporte. Ainda por cima apresentada por cinco imberbes constitucionalistas. Do que a agenda liberal da direita radical não abdica é da falsa dicotomia entre a necessidade do regime de alternância, erigido pelo centrão, e o ajuste de contas com o passado, que dará passagem a uma sociedade livre do monstro do Estado. O biombo da revisão constitucional, que não chegará, decerto, nos próximos dois anos, cava a fronteira identitária enquanto a direita aproveita os último fôlegos do governo para acordar o essencial ao centro: privatizações e cortes, o letreiro mágico do Tratado Orçamental. A lei é dura, mas é lei.
Em tudo o resto, a luta do Observador, continua.
Então você é contra o cavaco e escreve com a ortografia ignorante do cavaco, o ao90, é um bocadinho estranho este contracenso, não?!
ResponderEliminarContraCenso?
ResponderEliminarIsso não é ao90 nem ante-ao90; é asneira.
Pois
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